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Our Great Adventure
Esta é a história de como conhecemos a Angeline. Ao regressar de uns dias em Singapura, paramos novamente em Kuala Lumpur para vermos um pouco mais da cidade. À ida, uma tarde tinha sido muito pouco para ver as belezas deste lugar. Tínhamos couchsurfing combinado com um casal do Casaquistão, mas o facto de não termos um número de telemóvel activo por vezes dificulta as comunicações. No aeroporto de Singapura ligamos ao Zhiguer e ele indicou-nos apenas a estação de comboio mais próxima da sua casa, pedindo que ligássemos novamente quando lá chegássemos. O voo de Jetstar aterrou em KLIA e não em LCCT, o que nos confundiu um pouco. O aeroporto, dos maiores do mundo, fez-nos andar às voltas à procura de um autocarro que nos levasse ao centro de KL. Já não era propriamente muito cedo quando entramos num bus meio manhoso cheio de locais. Bem perguntei se ia para a Sentral Station ao que me abanaram a cabeça que sim. Não ia muito convencida, mesmo assim quando o bus parou no que seria o dentro da cidade, nós mantivemos-nos sentados pois supostamente a ultima estação seria a Sentral Station. Já eram 22h30 quando o motorista pára o autocarro num sítio totalmente desconhecido e longe do centro. Diz-nos que a viagem acaba ali e que temos que sair. Meios atrapalhados, perguntamos por uma estação de comboio perto ou por um taxi, coisa que não havia nas redondezas. Eu já quase em pânico sem saber o que fazer, devo ter feito tal cara de aflição que o driver Malaio se sentiu na obrigação de pedir a outro colega que ali estava com o seu autocarro (e que tb já tinha terminado o seu dia de trabalho) para nos dar boleia até à estação de comboios mais próxima. Mal apanhamos o comboio em direcção a Wangsa Maju percebemos ainda ficava longe do centro de KL. Quase a chegar, uma senhora no comboio pergunta-nos se estamos na direcção correcta, uma vez que não é costume turistas irem para aquelas bandas, por ser um pouco perigoso e sobretudo de noite. Explicamos que sim e que temos CS combinado. A senhora ri-se e diz não só conhece o termo como tb já fez. Coincidência ou não, ela sai na mm paragem que nós e aproveitamos com toda a lata para pedir para ligar ao Zhiguer. Após várias tentativas falhadas, e até porque já era meia-noite, estávamos quase a desistir e a voltar para trás. O Zhiguer finalmente atende o telemóvel, e a senhora conhece perfeitamente a zona onde fica a sua casa. Além disso, oferece-nos boleia até lá! Impossível recusar:) É incrível perceber que há boas pessoas e dispostas a ajudar sem nos conhecerem de lado nenhum. É isto que me faz querer viajar mais e mais! O seu nome é Angeline e não nos despedimos sem agradecer profundamente a ajuda e sem ficar com o seu contacto de email.
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