Era preciso por um envelope no correio com urgência, e chovia a potes. Pegamos no carro do Ravi, deixamos a Fittriah em casa e espreitamos nos correios de Balikpapan Baru. A porta estava aberta mas ninguém lá dentro. Olhamos para o relógio e pensamos....humm sexta-feira, a está hora, deve estar tudo a rezar! Como então em direcção aos correios centrais. Continuava a chover como se não houvesse amanhã. Enganamo-nos três vezes até darmos com o edifício cor-de-laranja dos correios! Quando finalmente o vimos, encontramos o carro ao passeio, e pum! Eis que a roda do meu lado se afunda num buraco sem fim! Escusado será dizer que o carro não sairia dali a não ser com um reboque. A porta do meu lado nem abria. A custo, saí pelo lado do condutor e debaixo de chuva quente mas intensa fui aos correios. Alguma coisa se há-de arranjar, pensava eu enquanto enfiavas a sandália numa poça de água suja... Segunda vez que pegamos no carro, segundo acidente! Que azar! Vejo uns indonésios a fazerem-me sinais, todos tinham visto o que se tinha passado. Percebo que querem levantar o carro com força braçal. Sorrio, digo-lhes que sim, já toda encharcada daquela chuva. O R. Esperava-os junto ao carro enquanto eu seguia para comprar os selos e despachar o envelope. Ainda fiquei a vê-los de longe, cinco ajudantes e o R. rapidamente retiraram o carro daquele enorme buraco. Já chovia menos quando voltei só carro. Uma senhora na paragem de autocarro do outro lado da rua aponta para o chão como quem diz, deste lado há uma fenda no asfalto ainda maior. De facto, qualquer pessoa que caísse ali partiria uma perna sem esforço. Um carro "morreria" ali! O R., já tinha trocado de camisa, riu-se e disse-me: esquece jantar fora hoje. Acabei de dar 250000RP (aproxima. 25dls) à malta que me ajudou. E lá fomos nos devagarinho e direitinhos a casa, não fosse o diabo tecê-las e pregar-nos mais uma partida!