Profile
Blog
Photos
Videos
Our Great Adventure
Acordamos e chovia bastante. Passamos a manhã no melhor cafezinho
da cidade a conversar. Havia uns livros sobre Itália e estivemos a
folheá-los e a aumentar o nosso conhecimento. Almocei uma sopa de
abóbora fabulosa com uma torrada. Já tinha saudades de uma sopa
quentinha e saborosa. À hora combinada fomos ter com a Karen. No seu
carro levou-nos a ver as localidades vizinhas enquanto nos explicava as
histórias da zona. Mostrou-nos o gigante de pedra deitado sobre a
montanha e levou-nos ao Te Mata Peak, onde as asas-delta saltavam sobre
os verdes Campos carregados de ovelhas e vista para o mar. Passamos por
Havelock North (a sua terra natal) e por Hastings. Fomos espreitar as
Maraetotara Falls onde uma turista tomava banho sem ter frio e pelo
caminho fomos abalroados por rebanho de ovelhas conduzidas pelo cão
pastor e orientadas pela Mota do pastor propriamente dito! Fomos tb à
Ocean Beach, mas o tempo não estava de todo convidativo. Karen abriu-se
muito mais connosco naquele dia, e falamos de tudo e de nada. Paramos
para um café no centro de ciclistas e antes de ela nos deixar no nosso
carro, parou num vendedor de beira da estrada para comprar e nos
oferecer um salame de figos e frutos secos, um petisco local. Não
resistimos a tirar-lhe uma foto a ela e ao salame de figos com a nossa
Polaroid. Não sei bem o que lhe reserva o futuro. É nova demais para
ficar confinada às ruas de Napier, mesmo com a presença de uma filha e
netos aqui que lhe reclamam atenção. Karen é um espírito livre, e uma
mente aberta. Não ficará por aqui muito tempo sozinha (vive com um casal
amigo e recusa-se a viver sozinha numa das suas duas casas). Também não
irá viver com o seus outros filhos que estão em Melbourne. Talvez volte
para Portugal onde foi feliz e ponha para trás das costas as ralações e
preocupações de uma relação falhada. Ou então vai perder-se em viagens
pelo mundo, algo que a preenche e que percebemos no tom da sua voz
enquanto relata os 5 dias de caminhadas no trilho Inca para ver o Machu
Pichu.Prometi a mim mesma enviar-lhe algo qd chegar a
Portugal. Ou um livro de Saramago ou um saco de café delta que ela
referiu ter trazido com muito entusiasmo, não ter partilhado com ninguém
mas infelizmente já ter acabado.Jantamos novamente no Frying
Dutchman e dormimos na mesma praiazinha. Durante a noite o vento foi
assustador. Pensei que o carro iria voar. A meio da noite, assustada
tentei arranjar um sítio melhor para estacionar nas não fui capaz.
Voltei com o rabo entre as pernas para o mesmo sítio e o Ricardo
finalmente conseguiu fazer-me dormir.
da cidade a conversar. Havia uns livros sobre Itália e estivemos a
folheá-los e a aumentar o nosso conhecimento. Almocei uma sopa de
abóbora fabulosa com uma torrada. Já tinha saudades de uma sopa
quentinha e saborosa. À hora combinada fomos ter com a Karen. No seu
carro levou-nos a ver as localidades vizinhas enquanto nos explicava as
histórias da zona. Mostrou-nos o gigante de pedra deitado sobre a
montanha e levou-nos ao Te Mata Peak, onde as asas-delta saltavam sobre
os verdes Campos carregados de ovelhas e vista para o mar. Passamos por
Havelock North (a sua terra natal) e por Hastings. Fomos espreitar as
Maraetotara Falls onde uma turista tomava banho sem ter frio e pelo
caminho fomos abalroados por rebanho de ovelhas conduzidas pelo cão
pastor e orientadas pela Mota do pastor propriamente dito! Fomos tb à
Ocean Beach, mas o tempo não estava de todo convidativo. Karen abriu-se
muito mais connosco naquele dia, e falamos de tudo e de nada. Paramos
para um café no centro de ciclistas e antes de ela nos deixar no nosso
carro, parou num vendedor de beira da estrada para comprar e nos
oferecer um salame de figos e frutos secos, um petisco local. Não
resistimos a tirar-lhe uma foto a ela e ao salame de figos com a nossa
Polaroid. Não sei bem o que lhe reserva o futuro. É nova demais para
ficar confinada às ruas de Napier, mesmo com a presença de uma filha e
netos aqui que lhe reclamam atenção. Karen é um espírito livre, e uma
mente aberta. Não ficará por aqui muito tempo sozinha (vive com um casal
amigo e recusa-se a viver sozinha numa das suas duas casas). Também não
irá viver com o seus outros filhos que estão em Melbourne. Talvez volte
para Portugal onde foi feliz e ponha para trás das costas as ralações e
preocupações de uma relação falhada. Ou então vai perder-se em viagens
pelo mundo, algo que a preenche e que percebemos no tom da sua voz
enquanto relata os 5 dias de caminhadas no trilho Inca para ver o Machu
Pichu.Prometi a mim mesma enviar-lhe algo qd chegar a
Portugal. Ou um livro de Saramago ou um saco de café delta que ela
referiu ter trazido com muito entusiasmo, não ter partilhado com ninguém
mas infelizmente já ter acabado.Jantamos novamente no Frying
Dutchman e dormimos na mesma praiazinha. Durante a noite o vento foi
assustador. Pensei que o carro iria voar. A meio da noite, assustada
tentei arranjar um sítio melhor para estacionar nas não fui capaz.
Voltei com o rabo entre as pernas para o mesmo sítio e o Ricardo
finalmente conseguiu fazer-me dormir.
- comments