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Our Great Adventure
Saímos de casa do Roger às 6.30am. Ele precisava de ir com o carro ao mecânico e deu-nos boleia para a cidade. Caminhamos junto ao rio e encontramos o Damien, o Alan e a Pamela na sua caminhada matinal. Pedimos ajuda com as direcções e juntamo-nos a eles. O Alan anda a treinar para a caminhada de 10km dos Master Games. O Damien uma vez por vez ajuda na sopa dos pobres. A Pamela vai apanhando todo o lixo que vê na rua e vai pondo no caixote do lixo enquanto caminhamos. Todos já ultrapassaram os 60 anos. Acompanhamo-los através do Rio, e seguimos para North Adelaide. Tomamos um pequeno-almoço à inglesa com um bom sumo de laranja natural enquanto eles tomam o café da praxe. A Pamela conta que Adelaide foi uma cidade de "free settlement". Os "convicts" não vieram construir esta cidade como aconteceu com Sydney, Melbourne ou Fremantle. Adelaide foi planeada a partir de Londres por pessoas que queriam começar uma nova vida. O centro da cidade é um rectângulo perfeito com ruas paralelas e perpendiculares. Ficamos com muito boa ideia da cidade. Após o café, o Damien dá-nos boleia para o centro no seu carro. Um recorte de jornal com a sua foto chama-nos a atenção. Ele confidencia-nos que a sua esposa (que é professora primária) acaba de escrever um livro chamado "o avô cantor" e que se inspirou na sua imagem. Após sermos deixados no centro vamos ao encontro do Bruno e do seu "yellow magic bus". Ao avistarmos a carrinha soltamos um valente "uau"! O Bruno é ozzie, trabalha com a sua carrinha na zona de Darwin a fazer visitas guiadas num parque nacional. Como é fim da temporada, vai até casa (Sydney) na sua carrinha e aproveita para trazer pessoal consigo. A Camille da Bélgica, vai começar a viagem em Adelaide como nós. O Isak da Noruega já vem com o Bruno desde Darwin, e já passou por Alice Springs e pelo Uluru. Após a saída da cidade parámos em Hahndorf, a mais velha vila alemã da Austrália. Lojas tipicamente alemãs, parecia que estávamos na Europa. Seguimos depois até Murray Bridge onde parámos para almoçar com vista para as duas pontes sobre o rio Murray. A ponte rodoviária já foi em tempos a maior estrutura metálica da Austrália. Com boa música a acompanhar-nos e óptimos casacos adormeci completamente até pararmos para apanhar lenha para a fogueira dessa noite. Fizemos a última paragem em Bordertown, onde pudemos ver cangurus brancos. Reparei que eles usam os músculos da cauda para se moverem lentamente. Acabamos por montar as tendas junto à estrada apinhada de camiões. O Isak cozinhou algo com carne picada e que soube muito bem. Partilharam-se histórias e comeram-se marshmallows "assados":) easy pizzi Japanese, já dizia o Bruno!
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