Na segunda-feira fomos à cidade ver com o centro com melhores
olhos. Ainda demos uma volta de carro pelos jardins botânicos. O Peter
deixou-me numa igreja antiga toda em madeira que eu queria ver e que já
não me recordo do nome. Dai fomos a pé até ao centro.Passeamos
pelo beehive, a estação de comboios, a zona das docas e vimos a entrada
do Cable car. O Peter foi buscar-nos e disse-nos que tinha conseguido
vender um dos seus carros, pelo que fomos com ele a Lower Hutt
entregá-lo. A caminho de casa, paramos em Petone, a sua terra natal e
levou-nos aos RSA do sítio para jantarmos. Como era sócio, a nossa
entrada foi pacífica. Jantamos muito bem e ainda com sobremesa ao meu
gosto, Apple Pie:) o RSA tinha sala de jogos, casino e umas boas cidras.
Agradecemos ao Peter por aquele óptimo jantar, nao é todas as noites
que se janta assim. Já de volta à casa, eu adormeci no sofá, enquanto o
Ricardo mediu toda a casa do Peter para ele tratar do seguro da casa.
Ter pessoas em casa dispostas a ajudar é meio caminho andado para
resolver os problemas do dia a dia. O Peter tinha tido uma vida dura,
com muitas mulheres, relações mal resolvidas, muita bebida (o daily
intake como ele lhe chamava), e so agora no fim de Tudo estava a viver
na Sua casa. Nao me parecia uma vida muito saudável, até porque ele nos
revelou que na última viagem à América do Sul por causa do hóquei tinha
apanhado um parasita qualquer que o estava a deixar debilitado.